Arquivo da Categoria ‘Jeito Nerd’

Eu amo meu Nintendo DS

sábado, 14 de março de 2009

Sério, eu precisava dedicar algumas linhas neste blog para expressar meu amor.

Infelizmente eu não tenho muito tempo para jogar porque estudo para concursos, trabalho, tenho que dedicar tempo a minha noiva, minha família, ou seja viver uma vida no mundo real.

Mas quando quero fugir para o mundo do escapismo fantasioso, meu Nintendo DS é realmente a melhor companhia. Sempre foi um sonho de criança ter um portátil, lembro que quando tinha uns 8 ou 9 anos no ano de 1989 apenas um garoto e uma garota lá da sala onde estudava tinham um Gameboy da época (hoje pré-historico) como o abaixo:

Ver meu amigo jogar Mário Bros naquele Gameboy, naquela tela sem cor, de fundo verde era uma coisa fantástica, meus olhos brilhavam, mas minha mãe não tinha grana para comprar algo desse tipo pra mim (naquela época de inflação e salários baixos, queijo só tinha uma vez por mês em casa, imagina um Gameboy). Desde aquela época era uma questão de honra ter um portátil da Nintendo, mas só fui realizar esse sonho em junho de 2006 e agora meu DS já vai fazer 3 anos, com uma quantidade de jogos bons que eu só vou conseguir jogar se tiver pelo menos uns 2 anos direto de férias. Se meu DS quebrasse hoje, amanhã eu compraria outro pois não sei mais viver sem ele, meu grande companheiro nos voos para Brasília (olha ele aí embaixo).

De sonho de criança, minha paixão por portáteis criou maturidade, agora está nos meu planos comprar um PSP esse ano principalmente para jogar jogos de videogames antigos via emulação (Super Nes, Mega Drive, Neo Geo), mas com certeza não vou abandonar nunca meu Nintendo DS.

Celular + MP3, unindo o últil ao agradável?… Noooooooot

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sempre quis ser um gadget boy, adoro tecnologia e todas as coisas relacionadas a ela e sou apaixonado por dispositivos eletrônicos. Mas devido ao fato de ainda não ganhar o salário dos meus sonhos, de que a taxação brasileira sobre a importação de itens de tecnologia é absurda e que você não pode ter algo definitivo, já que sempre existe um dono que uma hora vem buscar suas coisas (o Sr. Assaltante), meus sonhos são frustrados e isso torna minha vida de nerd meio complicada.

Quando fui assaltado ano passado, resolvi comprar um celular que fosse relativamente barato mas que eu pudesse ouvir minhas músicas nele também, então comprei o Sony Ericsson w200i. Claro que pelo preço não esperava grandes coisas não, mas 7 meses depois meu nível de decepção cresceu bastante com o conjunto Celular + MP3 Player e vou explicar porque.

Primeiro é preciso entender meu uso do dispositivo, eu raramente ligo muito e recebo muitas ligações do meu celular, geralmente ligo rapidamente para minha mãe ou para a minha namorada e exporadicamente ligo ou recebo ligação de algum amigo para combinar algo, deu para notar que não sou muito fã da comunicação via telefone, então a uso de forma bem objetiva. Já ouvir músicas, eu geralmente escuto na ida e na volta do trabalho, cada trecho geralmente leva 40 minutos, o que daria 1 hora e 20 minutos por dia. Agora com esse cenário de utilização descrito, vou avaliar os aspectos que me fizeram mudar de ideia sobre essa união.

A Bateria

O Sony Ericsson w200i tem uma boa bateria, no modo celular apenas ela geralmente costuma durar até uns 4 dias na boa. O problema é quando eu o utilizo como MP3 Player, o tempo de bateria costuma durar metade disso, na média uns 2 dias. Já ocorreu um dia da bateria estar em 36% e depois de um dos trechos de ida ao trabalho ela terminar em 18%, e isso me assustou…

Os Fones

Eu não gostei muito dos fones que vieram com o aparelho, mas é aquele negócio, pelo preço não podia querer fones de primeira qualidade. Li que modelos melhores e mais caros dos aparelhos da Sony Ericsson vêm com um fone muito bom (daqueles que preenchem o canal auditivo e isolam o som externo). Mas minha principal queixa é o fato do fone estar acoplado ao sistema Hands Free, isso faz com que grande parte do fio seja mais grosso e a interface de conexão com o celular nesse caso não seja a banana padrão, mas pelo menos a idéia dos fones se acoplarem ao fio do Hands Free é uma boa pois se o fone quebrar não é preciso comprar todo o conjunto, apenas um novo fone. Mesmo assim o espaço que o conjunto ocupa é bem maior do que se fosse apenas um fone simples e isso para quem conta apenas com os bolsos da calça como eu faz bastante diferença.

O som

Achei o som bem pobre… não é ruim, mais não gostei muito. É abafado e muito baixo, para terem uma idéia para ouvir no ônibus tinha que ficar na altura máxima e olhe que não sou do tipo que gosta de ouvir música para estourar os tímpanos, o problema é que o som é baixo mesmo. Como eu sou muito exigente em qualidade de som, cada dia mais isso me aborrecia.

O Cartão de Memória

Por ser memory stick M2 (já que é sony) isso torna comprar um novo cartão de memória algo mais caro que comprar um micro SD card, mas o pior não era isso e sim que a entrada do M2 fica na lateral do celular, justamente onde se pega para tirá-lo do bolso. Eu perdi a conta de quantas vezes o peguei justamente por alí e a música parou de tocar pois a pressão na região afetava o contato do cartão com o telefone, e aí tinha que de novo mandar a música tocar.

A solução foi realmente dar o braço a torcer, “dai a César o que é de César”. Como havia lido no HBD uma vez, cada dispositivo realmente tem o seu ponto forte, e como celular o Sony Ericsson w200i é muito bom e resolvi deixá-lo exclusivamente para esse fim. Espero no final do ano talvez migrar para um SmartPhone mas isso é uma outra questão.

O que importa é que me convenci que precisava comprar um dispositivo dedicado para ouvir música, mas isso fica para o próximo post.

Firefox 3.0

terça-feira, 17 de junho de 2008

Acabei de baixar e instalar o novo Firefox (você pode baixar aqui). Baixem! Ajudem a Mozilla a bater o record de Software mais baixado em um dia e em troca tenham um excelente navegador, os novos recursos da barra de endereço são sensacionais!

Por exemplo, você esqueceu o link de uma página que visitou, consideremos este blog, mas lembra que era Diário alguma coisa, então você digita diário e ele vai mostrando todos os links que se relacionam ao assunto de uma forma genial. Tô babando mesmo aqui!

Recomendo de com força.

A moda nerd

terça-feira, 15 de abril de 2008

Esse é um artigo bem interessante da Wired que eu encontrei no Gizmodo e resolvi traduzir (porcamente) para vocês, e aí em que tipo de nerd você ou seus amigos se enquadram?

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1 - O Fanboy

Disposição: Fala principalmente sobre Os Simpsons, Star Wars, Higlander e Caça Fantasmas. Adora discutir sobre quem venceria uma luta entre Batman e Bob Fett. (claro que seria o Batman)
Crenças: Que a força existe, mas midi-chlorians são idiotice. Han atirou primeiro.

2 - O Music Geek

Disposição: Seria realmente feliz em introduzir a você música melhor do que a porcaria super exposta que você gosta. Está sempre animado para um show, o que é um saco.
Crenças: MP3s não são tão boas quanto CDs, que não são tão bons quanto LPs, que não são tão bons quanto cilindros de cera.

3 - O Gamer

Disposição: Altos DEX e INT scores, baixo CHA (por causa da falta de amigos). Dado a insultos indecifráveis ( “I pwn3d u, n00b!”).
Crenças: O jogo Mundo Real tem uma grande engine física, gráficos de alta-resolução e convincente som sorround, mas a curva de aprendizador é muito íngreme. Garotas devem se vestir como Yuna de Final Fantasy.

4 - O Cara Gadget

Disposição: Socíavel enquanto espera o lançamento do dia, feroz nos comentários do Gizmodo.
Crenças: Posso ajeitar isso. Não existe Deus, mas sim MacGyver. O preço irá cair em um mês, mas eu preciso disso agora

5 - O Hacker

Disposição: Cronicamente intocado - pois, ter um intelecto superio é um fardo pesado. Tem tendências paranóicas.
Crenças: Um deve ficar de pé, o outro deve cair. Alergia ao Sol é uma condição real. Sexo Virtual - Não é tão repugnante. COry Doctorow é bem suave em DRM. 2600 Magazine tem sido muito comercial.

6 - O Otaku

Disposição: Alarmantemente feliz, prefere ler da direita para a esquerda.
Crenças: Mangá é um meio e não um gênero. Furries (pessoas com aspectos de animais) não são repugnantes. Posso aprender japonês a partir de Gundam. Lynn Minmay é o mais irritante personagem da história de qualquer coisa. O próximo grande lançamento de anime será a maior bilheteria no ocidente - dessa vez com certeza. Mas nem tudo se resume a sacanagem com tentáculos ok?

No momento meu estilo está mais entre o 1 e o 4 (tô ficando viciado em Gagdets e seus lançamentos, pena que não tenho grana pra viver comprando). E você? Qual o seu estilo? Diz aí nos comentários!

Meu vício em games

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Nos longíquos tempos da década de 80 eu era apenas um pequeno ser humano descobrindo o mundo. Tímido, introspectivo, que usava óculos e era zoado pelos coleguinhas de colégio. Que talvez hoje fosse um psicopata que entrasse em universidades com semi-automáticas na mão para mostrar seu apreço e amor a nata da humanidade. Mas não sou, pois os games me salvaram!

Meu primeiro contato com um videogame foi em 1987, eu tinha apenas 6 anos e minha prima tinha ganhado um Atari. Daquele dia em diante a casa da minha prima, que eu não gostava pois vivíamos brigando, se tornou meu lugar favorito. Nem lembro quantas horas perdi jogando boxe, pescaria, polícia e ladrão (Keystone Kepers) entre outros.  No ano seguinte eu veria um Master System e mais uma vez meu olhos brilhariam, mas nada havia me preparado para o que viria alguns anos depois…

Em 1991 já começavam a existir as chamadas “locadoras de videogame” locais onde você pagava para jogar por hora (hoje o mais parecido com isso são as Lan Houses, embora acredito que ainda existam resquícios de locadoras de videogame por aí). Lembro que como não tinha grana para ter meu próprio videogame, nem muita grana pra gastar jogando, tinha meus próprios artifícios. Minha mãe comprava passe estudantil pra mim e me dava um dinherinho para o lanche, eu usava o passe para comprar o lanche, o dinheiro para jogar videogame e passava por baixo na catraca mesmo com a cara feia dos cobradores de ônibus e enquanto deu, ou seja meu tamanho deixou, eu fiz isso.

Foi nessa época que ao entrar na locadora vi uma grande novidade, um Mega Drive e na mesma hora que entrei, a pessoa que jogava estava saindo do estágio de bônus de Sonic… todos aqueles efeitos, aquelas cores, aquela música, a tela girando, foi um momento mágico, que como podem ver por esse post, eu nunca esqueci e nem esquecerei. Daquele dia em diante minha paixão por jogos só aumentou e eu fui me tornando um viciado, chegava tarde em casa (e levava bronca da minha mãe) mas pelo menos minhas notas nunca ficaram ruins (acho que a sorte é que não tinha um videogame em casa).

Os anos passaram, ao 13 anos vendi uma carteira linda que tinha ganho de presente de aniversário por uma mixaria para ter dinheiro para jogar. E ali sozinho percebi que estava indo longe demais, daquele dia em diante comecei a maneirar e o vício virou apenas uma diversão que não mais afetava minha vida. Somente em 1997 eu fui ganhar o meu primeiro videogame, o já superado para época Mega Drive, mesmo assim ainda me divertia bastante. Principalmente jogando com meu amigo Henrique na locadora do pai dele, quantos duelos, lembro das vezes que fechamos a locadora, arriamos as portas e lá dentro fizemos vários e inesquecíveis campeonatos de King Of Fighters e Samurai Shodow.

Mas o tempo passou, universidade, trabalho, responsabilidades… Hoje tenho um Nintendo DS, um Gamecube, pretensões de comprar um PS3… mas não tenho tempo para jogar e pior que isso é que não tenho mais a mesma paciência de outrora. Hoje em dia o jogo tem que ser muito bom pra me manter muitas horas em frente a TV, o último com esse mérito foi Resident Evil 4, mesmo assim não conseguia passar mais do que 2 horas e meia seguidas jogando. As vezes fico tentanto entender esse fenômeno, o que mudou… o PS3 será minha última tentativa de talvez resgatar aquela inocência, aquele sentimento de olhar um jogo e ficar de boca aberta, de desafiar o tempo e os inimigos virtuais sem pensar em contas, em projetos, no prazo do sistema,  cara feia e má vontade de clientes e usuários, falta de educação das pessoas na rua, insegurança na cidade, etc.

E ainda dizem que jogos incitam a violência…

Ser Nerd já foi fácil…

quinta-feira, 13 de março de 2008

Antigamente para ser Nerd era muito fácil, bastava ter algumas das características abaixo:

  • Ser péssimo na maioria dos esportes
  • Usar óculos de armação de plástico
  • Usar as roupas que sua mãe compra sem escolher ou fazer questão de alguma marca
  • Sonhar em ter uma enciclopédia Barça
  • Ser fã de Jornada nas Estrelas(ser fã de Star Wars não conta! Flame War Detected =P)
  • Adorar coisas interessantes como astronomia, vulcanologia, microbiologia, etc.
  • Ser tímido e pouco social
  • Ler gibis

Eis que veio o advento da computação! Praticamente uma tecnologia criada desde a raiz por Nerds tímidos e altamente introspectivos que se dedicavam a uma forma de organizar, armazenar e fazer de forma mais eficiente o processamente de informações fundamentais (embora 90% da humanidade discorde disso) que o cérebro nerd não estava mais dando conta. E eis que novas características foram dadas aos Nerds, uma evolução, praticamente a versão Nerd 2.0, dentre elas temos:

  • Conhecer alguma linguagem de programação
  • Amar o Linux
  • Ter seu próprio site obscuro e com imagens de cliparts servindo a causa de alguma sociedade nérdica secreta
  • Amar o Linux
  • Bate papos sobre conspirações governamentais no IRC
  • Amar o Linux
  • Encontros amorosos marcados via bate-papos no IRC (Nerds também amam, principalmente o Linux)

Mas como tudo que é bonito sempre é corrompido pela sociedade desde o Jardim do Éden, logo surgiram as IDES e linguagens que dão poucos poderes ao programador, que fizeram com que qualquer zé mane se ache o gênio da programação. Surgiram os sites e blogs “miguxus” cheios de rosas, coraçõezinhos, brilhos e fadinhas empesteando as telas de computadores no mundo, fora os fotologs (argh!) a primeira cria infernal no mundo da internet para que muitas pessoas em seu narcisismo pudessem mostrar a única coisa quem têm de aproveitável, ou seja a “carcaça” (mas não são todas, alguns fotologs são legais, como o da minha namorada, mas são poucos) .

O IRC foi abandonado e se o diabo existe ele se chama Orkut e ludibriou o pobre São Google, que hoje com o problema nas costas tenta de alguma forma corrigir o que não pode ser corrigido (e tome ações na Justiça). E os bate papos que já foram ótimos ambientes para conhecer pessoas legais, hoje em dia são um reduto onde você não pode passar 5 minutos sem que alguém queira lhe ver pelado numa webcam.

E até os relacionamentos virtuais foram corrompidos, hoje milhares de sites de relacionamento ganham uma fortuna explorando as pessoas encalhadas tentando arrumar sua alma gêmea através de mentiras e fotos retocadas de 5 anos atrás.

Mas quando parecia que nada podia piorar, surge a tendência Nerd para o novo milênio, que poderia ser chamada versão 3.0 se não fosse tão ruim quanto um novo service pack para o windows millenium. Surge o Nerd “Cool”!

Sim, agora ser Nerd é ser cool, aparecendo em seriados americanos e criando comoção nas pessoas “comuns”. Linhas de roupas e comportamento aparecendo em reportagens de jornais e revistas de renome. Mas nenhuma ameaça ao Nerd Way Of Life se mostrou tão perigosa quanto… a Apple! Mas isso será abordado em outro post.

Esse jeito nerd de ser

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Compilado de minhas antigas postagens do antigo blog

Diálogo do dia 16/01 com a minha mãe:

- Mãe fui na Riachuelo e tava lá repleto de fantasias do Homem-Aranha, porque na minha época não tinha isso…?
- Meu filho, vá lá e compre uma pra você!
- Mãe, são fantasias para crianças…
- Então porque você não manda fazer uma do seu tamanho?
- Mãe… imagina eu, com esse meu corpinho saído da fast-food mais próxima, usando uma roupa COLANTE…
- Meu filho, não ligue pro que as pessoas vão pensar, o que importa é o que você pensa.
- Mãe, não ligo pro que os outros pensam é sobre o que eu penso que estou falando, depois de me ver vestido de Homem-Aranha nunca mais vou conseguir ler um gibi dele de novo…
- Ah tá… nesse caso…

Mães….

Conversa no horário do almoço com a minha namorada:

- Amor…
- Vc é meu tudo!
- Se eu fosse o Homem-Aranha, vc seria a Mary Jane
- Se eu fosse o Superman, vc seria a Lois Lane
- Se eu fosse o Batman…
- Bem… vc seria o Robin…

Isso é que é declaração de amor!

O Efeito Borboleta

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Não vou falar do filme (o primeiro por sinal é muito bom e eu adoro, o segundo é lixo passem longe), mas sim de como algo pequeno afeta toda a cadeia de eventos da vida de várias pessoas.

Hoje de manhã um bem intencionado funcionário da prefeitura vai instalar um holofote para a iluminação do carnaval no Recife antigo, eis que a já sobrecarregada rede elétrica do bairro não suporta e o tranformador simplesmente explode (precisam ouvir que barulho legal, deu pra ouvir aqui do 11° andar do prédio que trabalho, e eu estava com fones de ouvido escutando música). A partir daí o computador e as luzes apagam, por poucos minutos aqui pois o prédio tem gerador e tudo volta ao normal… ou não? Na hora do almoço ainda sem luz, vejo como nossa sociedade judaíco-cristã baseada no capitalismo é vulnerável, sem luz: sem maquininhas de visa-electron, sem maquininhas de visa-electron: todo a questão serviços-pagamento rui sobre si mesma de forma quase irreparável… olhe que sendo calorento e morando numa cidade quente nem citei a questão do ar-condicionado que não estava funcionando no restaurante que fui comer. Resultado quase não almocei por conta disso, tive que me deslocar ao banco e pegar dinheiro (bendito gerador). Somos tão dependentes tecnologicamente hoje em dia que o maior bug que
pode acontecer em nossas vidas é a falta de energia elétrica.

Ano passado na bienal do livro aqui, fui no estande do governo Venezuelano comprar um livro e lá não aceitava cartão de débito bancário, lembro que até conversei com um amigo e chegamos a conclusão que o socialismo bolivariano de Chaves nunca daria certo se ele não passasse a aceitar pagamentos em visa-electron, ou pelo menos criasse o Bólivar-Electron para esse fim (se possível Bólivar-Electron internacional).

Nessa horas sempre lembro do final do filme Fuga de Los Angeles (tá eu sei que o Fuga de Nova York é melhor, mas gosto do final desse) quando o mundo inteiro apaga para sempre, lembro que meus pensamentos nerds se perderam por um bom tempo imaginando as implicações disso… você já pensou nisso? Imagina um mundo sem energia elétrica de repente… e com zumbis… e com Aliens… e com super-heróis…. e com (acho que tá na hora de tomar meu remédio).