Como Economizar no Meio da Crise?

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Em meio à crise econômica e frente à necessidade básica de comer, beber e dormir, a maioria dos imigrantes incorporou a palavra “economizar” ao seu dicionário pessoal e mudou os hábitos para fazer o dinheiro render mais.Numa pesquisa realizada na internet sobre artigos falando de economia da crise para fins particulares resolvi compartilhar com vocês leitores do opiniaoweb.com.br as descobertas que eu fiz (trechos dos artigos mais interessantes:

Nos últimos 15 anos, o preço dos alimentos sofreu um aumento anual médio de 2,5%. Em 2007, os itens alimentícios dispararam e sofreram acréscimo de 4%. Esses índices saíram do noticiário econômico, foram parar nas prateleiras dos supermercados e atingiram o bolso dos consumidores, que estão gastando mais para fazer suas compras semanais.Maria Paula Tavares, mora em Trenton (NJ) e trabalha três vezes por semana em Nova York. Um ano atrás, ela fazia compras sempre num mesmo supermercado. Hoje, aproveita o caminho percorrido para pesquisar preços em diferentes estabelecimentos. “Mudei bastante: antes, fazia compras semanais; hoje, compro de 15 em 15 dias. Além disso, vou a dois ou três mercados e compro aos poucos o que preciso, sempre buscando o menor preço”, diz.Ela conta que também entrou num acordo com o marido para gastarem menos gasolina. “Dividimos um mesmo carro, mas sempre que possível o deixamos encostado na garagem e pegamos carona com amigos que trabalham na mesma região que a gente. Se for possível, preferimos dividir gasolina, em vez de arcar sozinhos com esse custo”, diz.Compras por impulsoNesta fase de economias, Angélica Moraes, moradora de Newark (NJ), abandonou as compras por impulso. “Sempre gostei de moda, mas não está dando pra acompanhar. Agora, sou adepta das promoções e só compro quando encontro uma boa oferta”, diz.




Segundo ela, entre todos os cortes realizados nos últimos tempos, o que mais a afetou foi a redução das idas ao cabeleireiro e o fim dos passeios que implicam em gastos altos. “Infelizmente, estamos num momento difícil e temos que cortar gastos supérfluos. Antes eu ia pelo menos uma vez ao salão, mas tive que cortar e, quando dá, vou a cada 15 dias”, afirma. “Também não vou mais a restaurantes. Agora, só reunião em casa com os amigos”, conta.Compensações no bolsoDiante das incertezas da economia, vários brasileiros passaram a controlar suas compras. Apesar disso, gastar menos em lojas, supermercados e outros estabelecimentos comerciais não significa mais dinheiro no bolso. “Há uma compensação, ou seja, a pessoa consegue equilibrar melhor os gastos e fazer com que o salário seja suficiente para pagar todas as despesas do cotidiano.

Infelizmente, a mudança nos hábitos de consumo ainda não está fazendo com que os brasileiros tenham sobras no final do mês”, diz o analista econômico Rodrigo Botelho.Para ele, a revisão dos gastos começou com a crise das hipotecas e teve o ponto alto com a desvalorização do dólar em relação ao real. “A maioria dos imigrantes tem gastos em moeda brasileira, portanto, eles tiveram que analisar melhor suas contas para conseguir custear aluguel, energia, combustível, roupas, comida nos EUA e ainda pagar em dia os compromissos assumidos com a família que está no Brasil”, afirma.Botelho, que além de analista econômico é morador de Miami (FL), vê com bons olhos essa mudança de comportamento. “As pessoas não são acostumadas com a educação financeira. Elas trabalham, ganham e gastam, sem parar pra pensar nas parcelas, nas dívidas e nos imprevistos”, analisa. Para ele, o que está havendo é uma otimização dos gastos. “Não se trata de deixar de comprar, mas sim de comprar com eficiência e bom preço. As pessoas estão aprendendo a gastar bem o seu dinheiro, para fazê-lo render mais”, completa.

Pesquisar antes de comprar

Para o especialista em finanças, alguns conselhos simples de economia ajudam muito no final do mês. A primeira dica é pesquisar antes de ir às compras. “Muitos supermercados têm sites com ofertas da semana. Vale a pena acessar a internet e verificar o que está em promoção. Veja os preços, compare e somente depois disso adquira os produtos”, explica.Outro recurso para fazer o salário render é juntar-se a vizinhos, companheiros ou familiares ao sair de casa. “Compras em grupo têm duas vantagens: em alguns varejistas, é possível comprar em grandes quantidades, pagando preços menores; além disso, saídas em grupo representam economia de gasolina, algo que hoje é fundamental pra quem valoriza seu dinheiro”, analisa.Como economizar?Cada um tem uma estratégia pra fazer o dinheiro valer mais. Veja algumas dicas para fazer seu salário resistir à crise:- Faça ligações internacionais pela internet – Utilize sistemas como skype ou voip para fazer ligações de longa distância. É garantia de menos gasto e mais tempo para colocar as notícias em dia com seus familiares que moram no Brasil. MSN, YahooMessenger e outros programas de bate-papo também são bem-vindos nesse período.-

Otimize o gasto com combustível – Sempre que possível, pegue ou dê carona e divida a gasolina. Além disso, vale a pena mudar o jeito de dirigir: acelere menos, desligue o ar-condicionado e o aquecedor e procure postos de gasolina que tenham programas de fidelização e dão descontos aos consumidores habituais.- Reúna os amigos em casa – Já que ir a restaurantes não está tão simples como antes, reúna os amigos em casa. É diversão garantida.- Economize energia –

Apague as luzes desnecessárias e tire os aparelhos eletrônicos da tomada. Só ligue o ar-condicionado e o aquecedor quando necessário.- Cupons de desconto – A maioria dos estabelecimentos norte-americanos oferecem cupons de desconto. Aproveite essa vantagem.- Compare antes de comprar – Vai fazer compras? Veja os folhetos com as promoções da semana. Precisa comprar um eletrônico? Pesquise.Outro artigo:Estatísticas indicam que cerca de 70% da renda familiar do brasileiro médio é direcionada a despesas de alimentação, transporte e habitação. Portanto, saber comprar e economizar, sem que isso reduza o seu padrão de vida, é algo que você deve fazer todos os dias.

De olho em todos os tipos de despesas

Alimentação pesa bastante no orçamento da grande maioria das famílias brasileiras. Por isso, vale a pena não somente preparar uma lista antes de ir às compras, como também segui-la para evitar gastos desnecessários. A tentação de comprar o que você não precisa deve ser evitada.Supermercado, feira ou açougue não é diversão. Portanto, nada de passeios com a família ou amigos, pois a chance de você acabar gastando mais do que precisa é grande.Os órgãos de defesa ao consumidor alertam também para alguns detalhes que podem passar desapercebidos. Um exemplo é a disposição dos itens nas prateleiras, pois os varejistas, em geral, colocam os itens mais caros ou menos essenciais mais ao alcance da sua mão.

Transporte e aluguel

Se você usa seu carro para trabalhar, vale a pena, primeiro, saber se você tem o veículo certo para o seu padrão de renda. Mas não é somente o que você gasta na aquisição: a manutenção é fundamental. Para evitar surpresas desagradáveis, contrate seguro, abasteça sempre em postos de confiança e cuide da manutenção.Já quem usa transporte coletivo deve sempre ficar atento às melhores alternativas. Nas cidades grandes são comuns as mudanças nos itinerários, de forma que o consumidor deve estar atento a possíveis rotas que facilitem ou barateiem o transporte.Em termos de moradia, tente não comprometer mais do que 1/3 do seu orçamento com aluguel e condomínio. Pague sempre em dia, evite multas e juros e não se esqueça também de incluir os gastos com IPTU na sua planilha de custos, pois ele em geral é responsabilidade do inquilino.

Gastos domésticos

Para economizar energia, aproveite ao máximo a iluminação natural da sua casa , deixe as cortinas e janelas abertas para evitar ter que acender as luzes desnecessariamente. Lembre-se que pintar a parede de tonalidades muito escuras pode acabar levando você a gastar mais com luz, pois estes ambientes exigem mais iluminação. Nos lugares onde o consumo é maior, opte pelas lâmpadas fluorescentes, que duram mais e consomem menos.Usar a geladeira e o freezer de forma eficiente também pode reduzir seus gastos. Evite abrir e fechar as portas com freqüência, o que aumenta o consumo de energia. Descongele periodicamente e mantenha os aparelhos longe de móveis e paredes, distante das fontes de calor. No inverno, deixe o termostato na menor potência, pois a temperatura do ambiente já é mais baixa. Nunca coloque alimentos quentes na geladeira ou forre as prateleiras com toalhas, tábuas ou plásticos.Não esqueça também do telefone. Ligações mais demoradas ou interurbanas devem ser feitas em horários especiais, quando as tarifas são mais baixas. Lembre-se também que chamadas a partir de celulares são mais caras e devem ser feitas somente quando necessário. Cuidado para não passar horas navegando na web, gastando mais do que precisa. Estabeleça limites.Evite também desperdiçar água, que é, cada dia mais, um bem escasso em nosso planeta. Seja eficiente na hora do banho ou de escovar os dentes: você não precisa ver a água correr para cuidar da sua higiene. Seja racional também na hora de usar a água para limpar o quintal, encher a piscina ou molhar o gramado: além de economizar dinheiro, você contribui para um mundo melhor.

Economize sem perder conforto

Todas estas dicas têm uma característica comum: é possível economizar sem que isso interfira em seu padrão de vida. Basta reduzir os desperdícios para que seja mais fácil atingir as metas do seu orçamento sem grandes esforços.O fundamental é manter a disciplina. Quem passou pelo apagão de energia sabe que, se necessário, podemos reduzir o desperdício sem que isso traga grande impacto para o nosso dia-a-dia. São pequenas economias que, mesmo quase imperceptíveis individualmente, podem fazer a diferença, quando somadas no final do mês.

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  1. 1 resposta to “Como Economizar no Meio da Crise?”

  2. Por antonio clovis Em Abr 22, 2010 | Responder

    muito se fala que quem vai ao supermercado sem lista de compra gasta em media 30% a mais do necessario, e pior ainda voltar esquecendo de comprar algum produto em falta, isso acontecia porque convenhamos não tínhamos algo legal e funcional para anotar produtos em falta, não tínhamos porque esta entrando no mercado o espetacular Fonte da Economia, peça com design, para anotar produtos em falta, em bobinas de papel, não usa espaço ,tambem é porta moedas e canetas, em breve fuituro estara na maioria dos lares brasileiros…

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