Tudo Sobre O Uno: O Carro Popular Mais Conhecido Do Brasil (com fotos)

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Veja toda a história desse carro popular tão amado pelos brasileiros!

Tudo começou com o Fiat 127 (lançado em 1971) vendera mais de 3,73 milhões de unidades, e a Fiat já se preparava para sua substituição. Não seria fácil substituir um campeão vendas como esse. Assim, em 1977 era iniciado o projeto de seu sucessor.

O Centro Stile Fiat, chefiado por Pier Giorgio Tronville apresentou o modelo 143.




Esse modelo foi desenhado “à moda antiga”, ou seja, um estilista trancado em seu estúdio sobre sua prancheta. O desafio era projetar um modelo mais avançado que o 127, porém custando o mesmo.

 

Fiat 127

 

 

Paralelo a isso, a ITALDESIGN, chefiada por Giorgetto Giugiaro (que projetou, entre outros, o VW Golf, a Alfa Romeo Brera, Lancia Delta, Fiat Panda etc), projetava o modelo 144, para a Lancia. Nessa época, assumia a direção da Fiat Vitorio Ghidella. Em dezembro de 1979, os projetos 143 e 144 eram votados, e decidiu-se pelo modelo da ITALDESIGN que deveria ser alongado em 12cm, rebaixado em 5cm e com menos luxo no interior. Nascia assim, o “Tipo 146”, o futuro Uno.

 

 

 

O projeto estava definido, e a Fiat queria inovar não apenas na concepção, mas também na tecnologia. O “Tipo 146”, passou a ser conhecido apenas como “Tipo 1” (Tipo Uno, em italiano).

 

 

A difícil missão do “Tipo Uno”, conforme documento interno da empresa, de 1980, era:

1-Substituir o 127, mantendo os pontos positivos como valor de revenda, confiabilidade, estabilidade, economia de combustível e performance, superando os defeitos (design desconforto e porta-malas pequeno).

2-Deverá ser aplicada tecnologia inovadora e popular, própria de um veículo nascido nos anos 80 mas que se projeta em direção ao ano 2000.

3-O modelo deve contribuir às potencialidades oferecidas pelos outros projetos Fiat (126, Panda e Ritmo).

 

Esse documento previa que o Uno deveria ser econômico e simples, embora inovador e de desenho marcante, de personalidade forte.

 

A Fiat sabia que o Projeto Uno exigiria um alto investimento – algo da ordem de 700 milhões de dólares, segundo cálculos de 1982. Os investimentos concentravam-se em assegurar a produção diária de 2300 unidades a partir de setembro de 1982 na fábrica de Rivalta e três meses depois, na fábrica de Mirafiori. A idéia era acumular até fevereiro de 1983 o estoque necessário para lançá-lo no mercado italiano. O Uno era o ressurgimento ou a falência da Fiat.

O Uno nasceu de uma contradição: queria-se um carro pequeno e compacto, mas que fosse confortável; rico em equipamentos, mas econômico nos custos. Técnicos em ergonomia projetaram vários interiores até que se chegasse a um consenso entre conforto e design, além de propiciar mais espaço interno. Assim, surgiram as idéias de agrupar os instrumentos em “satélites” atrás do volante e do sistema de basculamento dos bancos dianteiros. O carro se valeu dos princípios aerodinâmicos para ser mais econômico: As maçanetas das portas são embutidas e ele só tem um limpador de pára-brisa, tudo isso para diminuir o atrito com o ar.

Finalmente, um protótipo foi posto em clínica, ao lado de modelos de outras marcas para que um seleto grupo de possíveis compradores dessem suas opiniões sobre o carro. Imediatamente, os aspectos positivos apontados foram o amplo espaço interno, a comodidade dos bancos, o porta-malas de bom tamanho se comparado às dimensões do carro e a fácil leitura dos instrumentos. Entre os pontos que desagradaram, estavam o limpador de pára-brisa único, o acionamento das maçanetas, o revestimento de plástico no interior e a falta de cobertura do porta-malas. Concluiu-se que o Uno tinha condições de substituir o 127. A apresentação se deu em 20 de janeiro de 1983, em Orlando, Flórida. A Fiat queria associar a imagem do Uno à modernidade inspirada pelos foguetes do Cabo Canaveral.

 

Resultado!? 18 mil unidades vendidas no primeiro mês, 325 mil no ano. Logo que foi lançado, já foi eleito Carro do Ano na Europa, além de ter permanecido como mais vendido por muitos anos. Já foram vendidos mais de 6 milhões de Unos no mundo todo.

O Uno brasileiro.

Em agosto de 1984, o Uno foi lançado no Brasil, com uma missão dupla: substituir o 147, o equivalente brasileiro do 127 italiano, e apagar a imagem negativa que este modelo tinha deixado.

O Uno chegou como a arma da Fiat contra o Ford Escort e o VW Voyage. O 147 continuava em produção para brigar com o Gol e o Fusca, da VW, e o Chevette, da GM.

Na Itália, o Uno era vendido em mais de dez versões diferentes, mas no Brasil, optou-se por três versões de acabamento (S, CS e SX), com três motores (1050 a gasolina, 1300 a álcool e gasolina e 1300 com carburador duplo). A Fiat se valeu da mesma propaganda usada na Europa, dizendo que o Uno fora projetado segundo os mais modernos conceitos de estilo e ergonomia. Segundo Silvano Valentino, Superintendente da Fiat do Brasil nessa época, “O ideal seria que o Uno não tivesse nem mesmo o espelho retrovisor externo, pois nossa intenção é de que ele ofereça a menor resistência possível ao ar e corra com a mesma facilidade de uma faca quente cortando sorvete”.

O Uno fabricado no Brasil era ligeiramente diferente do fabricado na Itália. A suspensão traseira do modelo italiano, não agüentava os buracos. Os amortecedores traseiros se inutilizavam com 5000km ou menos. Então, tinha-se dois cursos a tomar: Ou aumentava-se a rigidez dos amortecedores, o que resolveria o problema de durabilidade, mas o carro ficaria duro como uma charrete, ou mudava-se toda a suspensão. Então, optou-se por usar a mesma suspensão traseira independente do 147, que já havia provado sua resistência. Os componentes dessa suspensão ocupavam mais espaço que a suspensão projetada para o Uno italiano, então, o estepe foi colocado na frente, com um capô que levava um pedaço dos pára-lamas. Postos lado a lado, foram pilotados por um piloto europeu que não sabia qual era o italiano e qual era o brasileiro. Ao final do teste, ele apontou para o modelo brasileiro e disse: “Prefiro este.”

O Uno foi recebido com certa desconfiança pelos brasileiros, que não estavam acostumados a esse tipo de design, gerando o apelido de “botinha ortopédica”. Os problemas do 147 não foram esquecidos de imediato. O carro começou vendendo bem, mas logo em seguida as vendas baixaram. Era o fantasma da qualidade novamente. Até que a Fiat resolveu mergulhar fundo na questão. Criou-se um novo slogan para a marca “Mudando para você mudar.” Depois de muito treino dos fornecedores e principalmente dos concessionários, aumenta a cada dia o número de clientes que permanece fiel à Fiat quando trocam de carro.

 

Em 1985, é apresentado o Uno três-volumes, o Prêmio. Esse carro tinha motores 1.3 e um 1.5 argentino, de funcionamento suave. O Prêmio, tinha um porta-malas muito bom (428 litros) e era a imagem do carro prático: espaçoso, econômico e muito funcional. Não vendeu bem no Brasil, mas foi o carro mais vendido da Argentina por muito tempo, onde era chamado de Duna. O Prêmio também foi exportado para a Itália, onde foi recebido com entusiasmo.

Em 1986, chega a station do Prêmio, a ELBA.Esta perua tem um porta-malas estupendo, de 503 litros. Manteve por muito tempo (mesmo após sair de linha) o título de maior porta-malas do Brasil.

 

 

 

 

No mesmo ano, o Uno SX sai de linha e dá lugar ao 1.5R, com 86 cv. O Uno 1.5R tinha a tampa do porta-malas pintada de preto fosco, sua marca registrada, além das calotas parecidas com discos de telefone (rodas de liga de quatro raios eram opcionais) e cintos de segurança vermelhos (ver seção “comerciais” do UnoSite). No ano seguinte, o Prêmio passa a ser oferecido na versão de 4 portas e motor 1500, semelhante ao usado no Uno 1.5R, mas com carburador mais “manso”.

 

1988 inaugurou a nova linha de comerciais da Fiat, quando foram aposentados os Fiorino baseados no 147 sendo substituídos pelos baseados no Uno, com motor 1300.

Em 1989, a Fiorino Pickup LX passa a ter motor 1600 argentino. A Fiat apresenta uma série especial, o Uno CS Export, com o motor 1.5 do Prêmio.

Em 1990, é apresentada outra série especial: o Uno CS Top. Este Uno tinha o mesmo padrão de acabamento da Elba CSL, porém com motor 1.5. Enquanto isso, a linha Prêmio/Elba recebe um novo painel, mais sofisticado.

O 1.5R sai de linha, sendo substituído pelo 1.6R. As mudanças visavam diminuir o consumo sem prejudicar o desempenho. Os bancos ganharam nova estampa, a tampa do porta-malas passa a ser cinza-grafite e as rodas de liga-leve passam a ser item de série.

Em junho de 1990, o Ministério da Economia reduziu a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), sobre os veículos com cilindrada entre 800 e 1000 cm3. O Governo queria um carro realmente popular, para aumentar a porcentagem da população com acesso ao automóvel. A Fiat anunciou imediatamente sua intenção de produzir tal carro. O lançamento do Uno Mille era um fato social, não apenas de mercado.

Até aí, nenhuma fábrica produzia veículos de 1000 cm3, exceto a Fiat, que fabricava o Uno com motor de 994cm3 para exportação. As outras fábricas diziam que isso era um retrocesso, que a idéia nunca ia dar certo. O Mille, apesar de mais simples, mantinha as boas características do projeto original do Uno, como os 20% de área ocupados por componentes mecânicos (deixando 80% de espaço para passageiros e carga), os comandos do painel e conjunto motor/transmissão montados transversalmente ( o que favorece a distribuição de potência, com menos perdas mecânicas). O Mille dá a seu dono o orgulho de ser inteligente.

O Uno foi projetado para ter motores de até 1600 cm3. Com o motor de 1,0 litro, ficou superdimensionado. O resultado é que o Mille tem um número de intervenções em seu primeiro ano de vida menor que qualquer outro Fiat. Menor que veículos japoneses.

Isso tudo gerou um “boom” de vendas, que catapultou as vendas do Uno de quarto para primeiro lugar. As montadoras concorrentes (Ford, VW e General Motors) se desesperaram na busca de um veículo que pudesse concorrer com o Mille. As mesmas fábricas que disseram que nunca ia dar certo. A VW foi a primeira, lançando o Gol 1000 (quase três anos depois!!!). Só que o Gol era muito pesado, além de não ter boa aerodinâmica. A GM apresentou o Chevette Junior, que tinha vidros mais finos para aliviar o peso ( !!! ). A Ford demorou, mas apresentou o Escort Hobby, com o mesmo motor do Gol 1000. Se o Gol já tinha problemas de desempenho, imagine o Escort, quase 100kg mais pesado…

Um a um, eles foram sucumbindo: O Chevette Junior saiu de linha pouco tempo depois… O Escort Hobby ficou, mas com motor 1.6… O Gol 1000 até que vendeu bem, mas muito menos que o Mille. O Mille só foi encontrar um concorrente à altura em 1994, com a chegada do Corsa.

1991 foi o ano da renovação estilística da linha, e separação dos modelos: Na Europa, o Uno ganhava frente baseada no Tempra e traseira baseada no Tipo, com lanternas menores, além de novo interior. Mudaram capô, pára-choques, pára-lamas, grades e faróis. Na traseira, tampa, lanternas e pára-choques. No Brasil, foi apenas um retoque: permanecem capô, pára-lamas e pára-choques. Adotou-se faróis mais estreitos e ligeiramente mais largos,

e uma grade similar à usada no Uno europeu. Para compensar a diferença de altura dos faróis, adotou-se um “bigode” na cor da carroceria. Na traseira não houve modificações, nem no interior. O 1.6R ganhou novo volante e espelhos pouco maiores, iguais aos do Prêmio/Elba. A solução brasileira foi muito mais econômica, mas mesmo assim, trouxe resultados agradáveis.

Uno Italiano

Uno brasileiro, modelo 1.6R 1991.

Nesse mesmo ano, surgia o Mille Brio, uma série especial do Mille. Contava com câmbio de cinco marchas, volante espumado, novas estampas no estofamento, encostos de cabeça e carburador de corpo duplo, aumentando a potência sem prejudicar o consumo.

 

1992 foi um ano de grandes mudanças: Demorou um pouco, mas a Fiat adotou a injeção eletrônica em seus modelos, começando pelo Uno 1.5. O modelo usava uma injeção Magnetti Marelli de última geração. O Uno Mille passa a ter ignição mapeada, mesmo usando carburador. O modelo passa a se chamar “Mille Electronic“, não mais Uno Mille. Começa a importação do Uno CSL argentino, com cinco portas e motor 1.6.

Em 1993, o Mille passa a oferecer a versão cinco portas também.

A linha (exceto o Mille) ganha interior remodelado, que já era usado no modelo europeu desde 1991.

O 1.6R ganha lanternas fumê, teto solar opcional e injeção eletrônica Bosch multiponto digital, chegando aos 94 cv e 180 km/h.

No início desse ano, é lançada a Elba Weekend, com motor 1.5 e o painel antigo, além de quatro portas (antes, exclusivas da CSL). A perua foi um sucesso de vendas, pois tinha uma ótima relação custo/benefício.

A grande novidade, entretanto, surgiu em 1994: A Fiat mostra o primeiro carro turbinado de série do Brasil: o Uno Turbo i.e., com motor italiano 1.4 e turbina Garrett. O carro tinha 118 cv, e passava dos 190 km/h. Os freios foram melhorados para se adequar à potência, recebeu pneus maiores (185/60 aro 14) além da suspensão (exemplo da barra de amarração entre as duas torres dos amortecedores dianteiros). Com isso, o estepe teve que ir para o porta-malas, diminuindo-o consideravelmente. O Uno Turbo brasileiro foi desenhado pelos designers da filial brasileira, o que contou muitos pontos a favor deles (dado que ficou mais bonito que o Uno Turbo italiano, que parece o nosso 1.6).

O Uno Turbo brasileiro…

E o italiano… Note como é quase igual ao nosso “R”.

Nesse mesmo ano, os Prêmio e Elba 1.6 adotam sistema monoponto de injeção (para se diferenciar do 1.6R), e os utilitários ganham entre-eixos alongado, atendendo aos pedidos dos consumidores. A Fiorino furgão passa a ser exportado em massa para a Europa e toda a América Latina.

Com essas modificações, a Fiorino finalmente conquistou os jovens (era a proposta desde o início do projeto): É fácil acomodar uma moto ou um jet-ski em sua caçamba.

Para reagir ao Corsa, a Fiat criou o Mille ELX: Acabamento muito melhor, vidros e travas elétricas, ar-condicionado inteligente (se desligava automaticamente quando o motor era exigido), cinco portas e o painel novo. O carro teve um sucesso tão grande que simplesmente não era encontrado nas revendas, o que gerava ágio: O carro, que deveria custar 7500 reais, era vendido por 9000… E pagavam por isso! O slogan era: “Mille ELX, o carro que você sempre quis.” Ainda hoje, o Mille ELX é um carro com bom valor de revenda.

 

Neste ano, a Fiat se viu com um problema: Depois de parar de importar o CSL e com o Uno Turbo na linha, a fábrica se via com dois esportivos e nenhum topo de linha. Para agradar a gregos e troianos, criou-se o Uno 1.6 mpi: Ele unia o bom acabamento do CSL argentino e o tempero esportivo do 1.6R. Visto de fora, a impressão era a de um 1.6R “amansado”: Permaneciam os pára-choques em tom cinza com faróis auxiliares quadrados, novas rodas de liga, mas a tampa do porta-malas vinha na cor da carroceria, acabando com uma das marcas registradas do R. Também era oferecida a versão quatro portas.

1996 foi ano de mudanças na Família Uno: O Mille ELX aposenta o carburador e ganha injeção monoponto, tornando-se Mille EP (aprenda o significado das Siglas Fiat) e passando a ter 58 cv. Os bancos ganharam revestimento mais sóbrio (ao contrário do padrão colorido usado no ELX) e as lanternas traseiras passam a ser fumê, como nos Uno Turbo e 1.6R além da opção de rodas de liga leve iguais às do 1.6mpi.

O Electronic sai de cena, dando lugar ao Mille i.e., de acabamento mais simples. No final deste ano, são publicadas as primeiras fotos “ao vivo” do FIAT 178, que mais tarde seria conhecido como Palio.

Com o Palio no mercado, a produção do Uno parou, ficando apenas o Mille (não mais Uno Mille). Muitos apostaram que o Mille também não ia longe, principalmente com a chegada do “Palio 1000″. Surgiam então, os Mille SX e EX, junção do EP e do i.e: O SX era o EP pouco mais simples, e o EX, o antigo i.e. “menos pobre”. Entretanto, o “Palio Mille” nunca conseguiu bater o Uno em custo/benefício: Maior, mais pesado, beberrão e com porta-malas menor (e além de tudo mais caro), o Palio vendia bem… O problema é que o Mille também!!!

1999 foi o ano da despedida da Fiorino Pick-Up: Ficava apenas o Furgão, que recebia novos espelhos retrovisores, e opção por portinholas no teto (para levar escadas, por exemplo) ou na lateral (para tinturarias, por exemplo).

O Uno SX durou até 2001, quando foi “substituído” pelo Mille Smart. Nada de muito novo: retoques na grade, novas calotas, novo volante de quatro raios e painel com fundo branco e iluminação direta azul (sempre foi verde e indireta, até então). Muitas pessoas se sentiram lesadas, pois quando compraram seus SX, não foram advertidas que o modelo sairia de linha.

O Smart, por sua vez, não durou muito, ficando até 2002 quando foi substituído pelo Mille Fire: O Uno nacional, passava então a usar a família de motores que o Uno italiano já usava desde 1991. As mudanças estéticas se resumiam ao novo logotipo FIAT (redondo), emblemas “Fire” na traseira e laterais. No interior, o Mille passava a ter o console na cor cinza-claro, além de um volante de três raios herdado do Palio, assim como os comandos de faróis/seta e limpador/lavador dos vidros. Para reduzir os custos, a FIAT passa também a adotar a coluna de direção empregada no Palio, que é maior que a do Uno. Resultado: o volante ficou mais inclinado, prejudicando a posição de dirigir, até então um ponto fortíssimo do Uno.

O motor Fire é menos potente (55cv) que o antigo Fiasa (58 cv), mas é mais elástico, proporcionando boa parte do torque à baixas rotações. Isso deixava o Mille mais gostoso de dirigir na cidade, pois não era necessário dirigir de “pé-embaixo” toda hora. Isso influiu nos melhores níveis de consumo e ruído (a FIAT prometia 20 km/l na estrada).

E, em 2004, são apresentado os “novos” Mille e Fiorino Fire.

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  1. 21 respostas to “Tudo Sobre O Uno: O Carro Popular Mais Conhecido Do Brasil (com fotos)”

  2. Por ademir de souza Em Mai 22, 2008 | Responder

    gostaria de umas fotos do uno 1.5R azul que saiu em 1988.obrigado

  3. Por Flaviano Em Jul 14, 2008 | Responder

    um carro comercial, que tem muita história…

  4. Por clailton Em Jul 17, 2008 | Responder

    gostaria de ver fotos do carburador do uno 94 uno eletronic para eu poder conctar as mangueira que estão soutas grato

  5. Por lais Em Ago 13, 2008 | Responder

    gostaria de saber o torque das rodas do uno 95!

    liga de ferro e liga leve!

  6. Por Darlan Corradi Em Set 2, 2008 | Responder

    Eu tenho um kra.
    Azul, é uma maquina…

  7. Por valdinei Em Out 28, 2008 | Responder

    Gostaria de saber onde fica a numeração do motor no UNO Mille ELX 1995 4P

    Grato

    Valdinei

  8. Por deivid Em Nov 17, 2008 | Responder

    significado da sigla (fire) do uno fire!!!obrigado

  9. Por abreu Em Dez 10, 2008 | Responder

    boa noite!

    tenho a mesma pergunta do “… valdinei Em Out 28, 2008″

    “Gostaria de saber onde fica a numeração do motor no UNO Mille ELX 1995 4P”

    parece que não foi respondida a questão ainda

    desde já agradeço

  10. Por João Carlos Rosa Em Dez 28, 2008 | Responder

    Gostaria de saber qual a numeração e a posição correta dos giclês do carburador do motor da pickup Fiat Lx 1.6 a alcool ano 1990 Argentino

  11. Por joadson Em Jan 28, 2009 | Responder

    gostaria de saber qual a diferença do uno
    smart e o fire
    em termos de desenpenho confortabilidade
    e aerodinamica ..

  12. Por cesar Em Jan 22, 2010 | Responder

    gostaria de saber onde fica o numero do motor do uno 93/94??
    Se possivel com fotos.
    grato

  13. Por evandro Em Nov 1, 2010 | Responder

    gostaria de saber qual a medida certa dos gicles do uno 1.3 alcool 1986 pois ele tem o motor zero e só faz 5 km por litro na cidade

  14. Por jusclino Em Fev 23, 2011 | Responder

    se for carburador icev é o 140

  15. Por girley jorge bezerra Em Ago 31, 2011 | Responder

    Gostaria de saber qual a numeração e a posição correta dos giclês do carburador do motor do Fiat mille ep 1.0 a gasolina ano 1995

  16. Por daniel Em Mar 14, 2012 | Responder

    tenho um uno 1993 de 61 cv a gasolina queria saber que moter é esse??

  17. Por otavio Em Mar 23, 2012 | Responder

    Gostaria de saber onde fica a numeraçao do motor do fiat uno 93/94.Obrigada

  18. Por Marcão Em Abr 4, 2012 | Responder

    Motor chama-se FIASA, a partir de 2002 vieram os
    Fire…menos potentes porem mais econômicos, pois a maior faixa de torque era alcançada com menos giro do motor, proporcionando menor ruido e maior economia.

  19. Por ANTONIO CARLOS Em Out 13, 2012 | Responder

    boa tarde, gostaria de saber a tabela de gicle do uno 1993 Electronic, pois tenho um, e esta bebendo muito

  20. Por raul Em Fev 6, 2014 | Responder

    adorei a sua reportagem muito boa ….
    tenho um uno ep 4 portas …estou satisfeito …vlw

  21. Por joao pedro Em Abr 22, 2014 | Responder

    onde fica o numero do motor do uno 4 portas ano 1993 motor 1.6

  22. Por vicente gonçalves do nascimento Em Ago 3, 2015 | Responder

    Gostaria de saber qual e a medida do gicle do carburador do uno miller electroni ano 93

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