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Ação com uma câmera na mão

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

De agora em diante pretendo falar sobre os filmes que for assistindo dando minha opinião aqui do que achei, deixo bem claro que não sou crítico de cinema, mas que também sei ser chato!

Ontem fui ao cinema com meu amigo Mateus em uma de nossas sessões básicas de “assista um filme e bata um papo cabeça depois”. O filme escolhido de ontem foi Cloverfield.

Para quem não sabe do que se trata, é o novo filme do J. J. Abrams criador do “queridinho” Lost. O mesmo diretor está responsável pelo novo filme de Jornada nas Estrelas (por isso acredito que o dinheiro gasto na sessão de ontem será muito bem empregado futuramente).

O Ministério Igualdade Racial e da Pesca informa: A partir daqui se você não viu o filme e não gosta de spoilers não continue.

O filme é no estilo “os personagens estão filmando” a la Bruxa de Blair. Nesse filme um monstro ataca a cidade de Nova York. (Aqui um não tão pequeno parêntesis, todo mundo reclama dos seriados japoneses o fato de tudo rolar em torno da conquista de Tóquio, mas já está me aborrecendo o lance de tudo no cinema americano rolar em torno de Nova York, faz no máximo um mês que eu assisti “Eu sou a Lenda” e adivinhem onde se passa o filme?)

Mas o monstro em si não importa, o grande lance é como isso se relaciona com a vida de pessoas comuns que tem suas vidinhas bestas com os velhos conflitos profissionais e amorosos como eu e você. Gosto desse tipo de filme porque sempre me deixa com aquela impressão que a gente se importa demais com coisas bestas e esquece que tudo é bem maior, enquanto você pensa em pedir aumento amanhã pro seu chefe é só cair um meteoro na sua cabeça e tchau! Mas deixa eu voltar para o filme senão começo a filosofar…

Seguindo a tendência, no filme não importa de onde o monstro veio, para onde ele vai, se é da Terra se não é, se paga os seus impostos ou não, se usa cartão corporativo. Você tem apenas a visão que os personagens do filme têm e como eles são apenas formiguinhas em meio a confusão toda, você fica com o mesmo sentimento.

O filme é relativamente curto e o desfecho final é o esperado, não é nenhum filme para pensar muito, mas lhe deixa realmente vidrado nas sequências para não perder nada.

Fica a única crítica aqui o fato de que o grande astro do filme não aparece, que é a câmera que está filmando todas as sequências. Vai ser bruta assim lá em Kripton, a câmera tem uma bateria quase infinita, resiste a quedas de vários metros e a todos os tipos de impacto… no final do filme a primeira coisa que eu falei foi “eu quero uma igual”.