Arquivo da Categoria ‘Conversa Fiada’

Brasil, o País da Leitura, o País do Futuro

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Saiu hoje os resultado de uma pesquisa sobre a leitura no Brasil, os resultados não me surpreenderam, mas nem por isso não deixo de ficar chocado.

O primeiro resultado é que 39% dos Leitores do país tem entre 5 e 17 anos…

Mas Batimã… Essa não é a idade que o povo tá na escola?

- Sim Robin

Mas Batimã… quem tá na escola tá lendo não está?

- No Brasil até isso eu tenho dúvidas Robin, mas pelo menos grande parte está sim.

Então quer dizer que 40% dos leitores do País lêem porque de certa forma são obrigados, é isso mesmo Batimã?

- Sim Robin

Mas ainda fica pior, olha só a lista de livros mais lidos:

Nem falo da Bíblia, é óbvio que ela estaria em primeiro, assim como o Corão em um país de maioria mulçumana ou a Torá num país judeu. Apesar que muita gente deve ter citado Bíblia para não dizer que não lê pouha nenhuma, fora aqueles que andam com a Bíblia pra cima e pra baixo mas ler que é bom nada, só escutam as leituras, seja de um padre ou um pastor. Mas isso não vêm ao caso, apesar de tudo e independente de questão religiosa, a Bíblia é um livro rico culturalmente e bacana.

O problema é o que vem abaixo da bíblia. Código Da Vinci, O Segredo e Harry Potter são livros MODINHAS, não vou nem entrar no mérito se são bons ou não (eu partircularmente gostei do único Harry Potter que li) mas a questão é que a grande influência de sua leitura vem da mídia o que mostra que os brasileiros são fácilmente influenciáveis.

Mas a coisa pode ficar ainda pior: Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Os três Porquinhos, Sítio do Pica Pau Amarelo? Você algum dia da sua vida sentou em algum ônibus ou metrô ao lado de algum marmanjo de barba, ou uma mulher que estivessem lendo algum desses livros? Claro que não porque são livros para criança… ou seja grande parte dos dados se referem a crianças lendo… e a adultos que realizaram sua última leitura há uns 20 anos atrás…

Livros são caros? São, mas sei lá, ler pelo menos dois bons livros por ano não vai levar ninguém a falência. Acorda galera! Não é a toa que a turma de brasília vive mandando ver em cima da gente. Um povo sem cultura é facilmente manipulado.

Mas nem tudo é tão ruim, Pinóquio ainda está na frente de Edir Macedo, o que mostra que os clássicos são insubistituíveis!

Em breve vou colocar aqui a lista dos 10 livros mais legais que já li.

Rainy days and mondays aways get me down

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Parabéns pra mim, hoje é meu aniversário.

Caiu logo numa segunda, dia que mais odeio e o que é “melhor” uma segunda com muita chuva e vento. Dia fechado, horrível e pra melhorar com o roubo do meu celular a saída que estava planejando com meus amigos pra comemorar deu pra trás.

Antes o dia do meu aniversário sempre era o dia mais esperado do ano pra mim, o dia que eu ganhava algo de presente, que eu ficava esperando quem eram meus amigos de verdade que lembrariam da minha data, quem ia farrapar.

Hoje em dia com o Orkut isso não tem mais graça, gente que eu nem sequer falo há anos me mandando parabenizações (preciso lembrar de tirar a data do meu nascimento do orkut). Presentes já não ganho faz tempo, nos últimos aniversários eu me dava bons presentes que disfarçavam minha frustração, esse ano resolvi não fazer isso.

Acho que deu pra reparar que não estou muito feliz hoje e nem é nada relacionado a estar ficando mais velho, infelizmente aniversários “mais ou menos” se tornaram a constante dos meus últimos 3 aniversários (o do ano passado então… melhor nem lembrar). Decidi que ano que vem vou fazer algo muito foda! E vou começar desde já a planejar a mega fodacidade do ano que vem.

Pelo menos hoje é meu primeiro aniversário ao lado da minha princesa Sarah (não sou o cavalo-de-fogo, mas também tenho uma princesa Sarah óh! [que piada triste meu Deus...]) e isso mesmo com toda a minha depressão aniversarial faz com que esse aniversário se torne especial.

Quem quiser ainda me dar presentes, por favor, nada de roupas (quem me der uma meia será xingado por 20 gerações pra frente e para trás), nem de canetas (nem uso mesmo) ou relógios.

Obrigado por lerem meu desbafo.

PS: Tô num prédio novo dando suporte a implantação de um sistema aqui, e praticamente ninguém sabe que hoje é meu aniversário, e não tô afim de contar.

Hoje não é um bom dia

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Roubaram meu celular, o dono chegou de bicicleta e levou.

- Passa o celular, passa o celular

- Tá bom!

É tão natural, você nem pode ter nada, seus direitos não valem nada. O que mais me revolta é que a gente tem que se resignar pois nem existe uma sombra de que a situação possa melhorar.

E hoje fez um ano que um grande amigo meu morreu com um tiro na cabeça…

7 de maio se tornou um dia Kármico… ano que vem eu não saio nem de casa nesse dia.

Zen Noção! O mais FDP dos animais!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Poucas coisas são capazes de revoltar as massas de forma que as pessoas peguem suas tochas e seus tridentes e saiam as ruas pedindo a cabeça de alguém. Infelizmente imposto de renda não é uma dessas coisas, mas estou falando de violência contra crianças, contras idosos e pessoas doentes e indefesas, e contra animais.

É engraçado ver alguém comentando com desdém a morte de alguém na periferia de uma grande cidade, mas super incomodada por um mal trato dado a algum cachorrinho. Mas não vou comentar sobre isso, não estou aqui para julgar e nem é esse o objetivo desse post.

Mas nem todos os animais entram no roll de “coisinhas fofas que não deve-se fazer mal”. Estou falando dos pobres insetos que correspondem a grande parte dos indivíduos desse planeta (claro considerando uma muriçoca um indivíduo apenas para questões de contagem) e são odiados geralmente por serem feios, nojentos e terem alguns hábitos politicamente incorretos e não muito saudáveis (não a eles, mas aos outros) como sugar sangue, andar no esgoto, embolar bosta e carrega-la nas costas, colocar ovos em alimentos podres, etc. Claro que no final das contas é tudo preconceito!

Eu que nunca vi ninguém lamentar a morte de uma pobre barata (nem nunca verei já perdi a esperança) e sei que vocês devem achar que eu estou falando muita besteira (novidade), mas se partirmos do pré-suposto que a vida em si independente de como se manifeste é uma coisa sensacional e sem igual, toda perca é uma perca. E se você é religioso, mesmo numa barata temos o dedo de Deus na história.

A verdade é que a uns dois anos atrás lendo um livro Zen Budista explicando sobre a doutrina dos Budas e o caminho para a iluminação eu achei bem interessante o trecho que citava o “não matarás” deles, a diferença é que o não matarás aqui se estende aos animais também. Achei tão interessante ver o mundo dessa forma que resolvi daquele dia em diante não mais matar nenhuma forma de ser vivo.

Foram praticamente 6 meses de uma linda filosofia de vida, que me fazia andar na rua com o maior cuidado para não pisar em formigas, que eu deixava as muriçocas chuparem meu sangue em paz (e olha que eu sou super alérgico a essas filhas da p…) e que as baratas poderiam trafegar em paz na minha frente, até que um dia o equilíbrio foi quebrado pelo único animal que eu tenho ódio mortal… o terrível, o irreal, o mais FDP dos FDP do reino animal o:

220px-acheta_domestica_male.png

Grilo Doméstico!

Eis o animal mais chato da face da Terra que fica fazendo escândalo para arrumar uma fêmea, o barulho irritante deles não só não me deixa dormir como me faz virar uma fera assassina que não descansa até vê-lo esmagado. Depois de matar um grilo o encanto se perdeu, e logo estava assassinando muriçocas com as próprias mãos e baratas com uma sandália Havaiana número 39 (tenho o pé pequeno) e a cada dia meus planos de um bom Karma vão para as cucuias.

Mas não mato formigas nem aranhas, eu gosto delas, ainda terei minha tarântula de estimação!

O primeiro post

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Caros leitores, ainda tem um bocado de coisas pra ajeitar no layout aqui, não gosto da cor dos títulos desse template e ainda tô procurando como ajeitar isso, tem algumas traduções para fazer também e ainda o Adsense do Google que eu preciso pensar em algum lugar para colocar sem ficar muito feio como fica em alguns blogs por aí.

Mas também não aguento mais esperar para poder postar coisas novas, algumas idéias estão começando a se perder na minha cabeça, então decidi que vou logo começare ir ajeitando o layout com o tempo. Eu pensei esses dias em como poderia fazer um debut de peso para essa nova fase do DND e tive uma idéia esdrúxula: uma entrevista.

Mas quem vai querer me entrevistar? Então resolvi dar uma de doido e decidi que eu mesmo vou fazer isso! Não disse que era uma idéia esdrúxula? Mas ela vai ajudar a entender um pouco os objetivos desse blog e sobre o blogueiro que vos escreve. Vamos lá:

Nome e profissão?

Alessandro, e sou analista de aplicação (ou sistemas ou sei lá o que mais, esses nomes são tudo balela mesmo, no final das contas não passo que meio do que um desenvolvedor quebrador de galhos sênior).

Porque um Blog?

Primeiro porque gosto de escrever (ainda espero poder escrever meu primeiro livro, que devo começar esse ano). Segundo porque gosto da dinâmica e a liberdade que um blog dá a uma pessoa. Aqui escrevo sobre o que gosto, o que quero, e sem nenhum compromisso de mudar a vida de ninguém, sou um colunista do meu próprio espaço.

E por que Diário de Notícias Desencontradas?

Tentei me lembrar a semana inteira porque pensei nesse nome, e não lembrei como cheguei até ele. Minhas melhores idéias costumam aparecer do nada, numa viagem de ônibus por exemplo. Mas confesso que gosto muito desse nome, acredito que o “diário” tenha vindo tanto do fato que no início eu escrevia sobre meus sentimentos e coisas que vivia no dia a dia (tá eu ainda escrevo bastante sobre isso) como também da influência dos quadrinhos (que adoro) onde temos os mais famosos jornais da ficção: O Clarin Diário e Planeta Diário. Acredito que não preciso explicar o “notícias”, e o “desencontradas” deve ter sido de alguma coisa que li e achei a palavra interessante.

Você se acha engraçado?

Eu não me acho engraçado, mas me acho espirituoso. Assim, sem falsa modéstia, acho que minha graça está na forma inteligente e irônica que gosto de lidar com as coisas do dia a dia, adoro esse tipo de humor.

Você fala pouco sobre sua área de trabalho, por que?

Na verdade um dos motivos de estar mudando para cá é justamente para começar a falar mais também da minha área de trabalho e principalmente das coisas que gosto na área de tecnologia da informação, a idéia é também passar dicas aos “usuários comuns” para que descubram coisas legais no uso da computação.

Alguma mensagem para os seus fãs?

Fãs? E eu tenho algum por acaso? Tá ruim! (risos)
A mensagem que eu dou é que se divirtam e não esquentem a cabeça com algo que eu diga por aqui, as vezes eu assumo mesmo a face de um personagem para escrever. Uma dica que dou até pras pessoas que convivem comigo, e que vai valer aqui, é que não levem muito a sério pelo menos 60% das coisas que eu falo. (Sempre digo que só levem a sério mesmo quando eu disser as palavrinhas mágicas “É sério” junto com alguma frase).

Espero ter esclarecido algo com essa entrevista e espero também que um dia quem sabe algum jornalista me entreviste (até porque se entrevistar a si mesmo é negócio de doido)!

Novidades e Desculpas

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Desculpem o desaparecimento básico (sei que estão loucos pra saber o que andei aprontando em brasília). Mas é por um bom motivo!
Lembram que tinha falado que ia tirar o blog daqui (afinal não aguento mais esse MSN Spaces). Pois bem um amigo que tem um domínio me ofereceu hospedagem e eu realmente não tive como recusar, acho que nem preciso dizer como mudar de plataforma vai ser uma coisa para muito melhor, dando mais dinamismo e oferecendo uma forma bem mais simples para que todos os leitores possam participar e comentar. Então estou trabalhando no layout e configurando umas coisas lá que dão um trabalhinho. Quando terminar colocarei o link aqui para que todos atualizem seus favoritos e leitores de feeds. Ainda vou contar de brasília não se preocupem, e ainda tô devendo um capítulo do Diário de Um Nerd, não esqueci.

Abraços.

Voltei Recife

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Oi pessoas! Estou de volta, me desculpem mas não pude postar muito de Brasília, mas acreditem em mim isso se deu por um maravilhoso motivo. Essa foi a viagem mais feliz que fiz em toda a minha vida e que eu nunca, mas nunca mesmo vou esquecer, porque tenho a certeza que minha vida nunca mais vai ser a mesma depois dessa viagem e isso é maravilhoso. Não tenho palavras para descrever o quão especial foram esses 4 dias para mim.

Eu prometo colocar algumas fotos e contar como foi cada dia de minha viagem nos próximos dias, então aguardem.

Em Brasília… 10:10 horas

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Estou em Brasília!

Cheguei ontem a noite e graças a uma amiga de loooooga data que foi me buscar no aeroporto tive uma primeira noite movimentada, ela me levou para um City Tour básicão de carro e eu vi de passagem várias das figurinhas carimbadas de Brasília (eu achava que o congresso era maior =P). Depois ela me levou pra jantar num lugar lá que esqueci o nome e fica no lago sul (eu acho) e pasmem era um surf bar e tocava surf music ao vivo (muito bom… em Recife não tem isso…).

Ia esquecendo de dizer, fizemos uma parada na casa do presidente, ou seja pude falar mal de Lula bem de frente a casa dele, minha avó vai adorar saber disso.

Estou no kitnet de uma outra amiga, que está peruando (não pensem mal, ela viajou ao Peru hehehe) pequenininho mas bem aconchegante. Hoje vou fazer um passeio mais legal, tentar parar nos cantos pra conhecer. Depois coloco mais novidades aqui.

O Efeito Borboleta

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Não vou falar do filme (o primeiro por sinal é muito bom e eu adoro, o segundo é lixo passem longe), mas sim de como algo pequeno afeta toda a cadeia de eventos da vida de várias pessoas.

Hoje de manhã um bem intencionado funcionário da prefeitura vai instalar um holofote para a iluminação do carnaval no Recife antigo, eis que a já sobrecarregada rede elétrica do bairro não suporta e o tranformador simplesmente explode (precisam ouvir que barulho legal, deu pra ouvir aqui do 11° andar do prédio que trabalho, e eu estava com fones de ouvido escutando música). A partir daí o computador e as luzes apagam, por poucos minutos aqui pois o prédio tem gerador e tudo volta ao normal… ou não? Na hora do almoço ainda sem luz, vejo como nossa sociedade judaíco-cristã baseada no capitalismo é vulnerável, sem luz: sem maquininhas de visa-electron, sem maquininhas de visa-electron: todo a questão serviços-pagamento rui sobre si mesma de forma quase irreparável… olhe que sendo calorento e morando numa cidade quente nem citei a questão do ar-condicionado que não estava funcionando no restaurante que fui comer. Resultado quase não almocei por conta disso, tive que me deslocar ao banco e pegar dinheiro (bendito gerador). Somos tão dependentes tecnologicamente hoje em dia que o maior bug que
pode acontecer em nossas vidas é a falta de energia elétrica.

Ano passado na bienal do livro aqui, fui no estande do governo Venezuelano comprar um livro e lá não aceitava cartão de débito bancário, lembro que até conversei com um amigo e chegamos a conclusão que o socialismo bolivariano de Chaves nunca daria certo se ele não passasse a aceitar pagamentos em visa-electron, ou pelo menos criasse o Bólivar-Electron para esse fim (se possível Bólivar-Electron internacional).

Nessa horas sempre lembro do final do filme Fuga de Los Angeles (tá eu sei que o Fuga de Nova York é melhor, mas gosto do final desse) quando o mundo inteiro apaga para sempre, lembro que meus pensamentos nerds se perderam por um bom tempo imaginando as implicações disso… você já pensou nisso? Imagina um mundo sem energia elétrica de repente… e com zumbis… e com Aliens… e com super-heróis…. e com (acho que tá na hora de tomar meu remédio).

Profissão Blogueiro?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Eu gosto de dinheiro e eu não gosto de dinheiro…

Eu gosto de poder ter meu dinheiro para comprar as coisas nerds que curto, não sou um consumista compulsivo mas confesso que abro aquele sorrisão quando consigo comprar algo que queria tanto. Eu não gosto de dinheiro, porque nunca quis ficar rico (tá, confesso que já fantasiei num misto de “What if Alessandro won in Lotery?” mas isso não conta) sempre quis ter o básico para viver bem, poder pagar minhas contas, comprar meus gibis, meus videogames tem um lugar pra morar, poder comer, ajudar minha mãe e um dia poder formar uma família.

A grande merda é que essa visão distorcida da vida financeira junto a forma como eu ganho dinheiro me trouxe dois conceitos extremamente imbecis: “Trabalho é obrigação é chato mas dá dinheiro” e “Hobby é legal é reconfortante é alegre mas não deve dar dinheiro”. Sempre pensei assim, sempre tive medo de subverter as coisas que gosto de fazer por prazer. Por exemplo, muitos já me disseram que canto legal que minhas músicas são até bacanas, mas sempre tive medo de formar uma banda… vai que eu faço sucesso e começo a ganhar dinheiro com isso? E se tiver que sacrificar a “arte” por grana? E se eu virar um Jota Quest da vida? Então graças a essa forma de pensar continuo no meu estúdio amador do quarto gravando minhas musiquinhas e mostrando só para amigos mais chegados.

A mesma coisa é escrever, morro de vontade de escrever um livro mas nunca pensei em ganhar dinheiro com ele, acho que o fato de um dia chegar ao ponto de “terminei meu livro” ia ser demais, valeria por tudo. Mas apesar de ter uma idéia bonita e purista (ou imbecil dependendo do ponto de vista) ando pensando se não está na hora de mudar minhas concepções dos dois lados. O primeiro ponto é que eu preciso fazer minha vida profissional mesmo me dando grana, ser divertida, senão… não sei quanto tempo vou aguentar nessa vida, senti que esse passo realmente é o mais emergencial e estou começando a trabalhar por ele primeiro. Mas realmente o aspecto mais difícil vai ser conseguir ganhar uma grana com meus Hobbys, não porque seja difícil como expliquei até aqui, mas por uma questão de princípios.

Mais uma vez eu rodei, rodei, e só agora vou explicar o porquê desse post (estou começando a achar que sou prolixo). Com o próximo passo da minha carreira de Blogueiro eu vou passar a ter um domínio e um servidor próprio nos próximos meses, e isso não sai de graça, apesar de não ser tão caro gera custos extras. Fico vendo que a maioria dos Blogs de “sucesso” da internet brasileira são mega poluídos visualmente com propagandas do Google Adsense por todos os lados, eu até desisti de ler esses blogs por seus sites, bendito seja o inventor do ‘RSS’ e o Google Reader.

Para piorar agora temos os chamados posts patrocinados, onde uma empresa paga ao blogueiro para que este poste sobre o seu produto. Por mais que os blogueiros geralmente avisem que é um post patrocinado (pelo menos alguns avisam) e por mais que digam que não falariam do produto se fosse ruim ou se não tivesse a ver com o assunto do seu blog, eu não acho isso legal… longe de mim dar uma de puritano, nem todo blogueiro é jornalista e não existe um código de ética do blogueiro, mas devemos lembrar que os códigos de ética só precisam existir porque por sí só as pessoas tem extrema dificuldade de seguir alguma ética diferente da ética do umbigo. Pelo menos para mim um blog que faz isso perde credibilidade.

Entendo que muitos realmente vivam disso, e isso não é uma crítica de forma a querer arrumar confusão ou algo do tipo, é apenas a forma como vejo as coisas, e talvez realmente não seja a certa… ainda preciso pensar melhor sobre tudo isso… bem, vou usar minha conta do Adsense no futuro site do Diário de Notícias Desencontradas, mas nada exagerado.