Cibervadiagem no trabalho

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Em qualquer grande escritório hoje, provavelmente se ouvirá o barulho revelador de programas de bate-papo e jogos online nos computadores, acompanhados pelo som de cliques alucinados no mouse. Os funcionários podem parecer muito ocupados, mas muitos estarão, na verdade, perdendo tempo na Internet na prática já conhecida como “cibervadiagem” - ou cybeslacking, em inglês. Estudos realizados em diversos países apontam que em torno de um quinto do período de trabalho é dedicado a atividades pessoais, e o lugar predileto para matar o tempo é a Internet.


O que a pesquisa revela sobre cibervadiagem no trabalho

Patricia Wallace, autora do livro The Internet in the Workplace: How New Technology Is Transforming Work (A Internet no local de trabalho: como a nova tecnologia está transformando o trabalho), escrito em 2004, disse que os funcionários sempre encontram jeitos de evitar ter muito trabalho. “A questão é que agora você tem algo que parece ser genuinamente irresistível porque é como uma porta para todo o planeta bem ali sobre a sua mesa”, disse Wallace, professora da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore.

Funcionários que praticam a “cibervadiagem” costumam gastar a maior parte do tempo no email, e quase um terço de suas mensagens não estão relacionadas ao trabalho, segundo James Philips, professor de psicologia na Universidade Monash, na Austrália. Muitos empregados gerenciam suas finanças ou fazem compras online. Redes de relacionamento como Facebook, MySpace e Orkut também são destinos comuns para os cibervadios. Não é difícil também encontrar usuários que reportam o status “trabalhando” ou “no trabalho” em programas de mensagens instantâneas.


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